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A BELA AMÉRICA, de António Ferreira, Recebe Pôster e Trailers Oficiais

Com estreia marcada para 2 de novembro e distribuição da Pandora Filmes, o longa aborda meritocracia e diferenças sociais usando humor ácido.

Combinando suspense e humor ácido, a comédia portuguesa A BELA AMÉRICA lança uma pergunta: até que ponto, está nas nossas mãos moldar a linha do destino que nos é traçada ao nascer? Pelos olhos do protagonista, iremos cruzar a fronteira que divide dois mundos – o de Lucas e sua família, explorados no mundo “uberizado” da sociedade meritocrática e, o de América, uma mulher exuberante, sem medo, sem limites e candidata à presidência.

O filme foi selecionado para a 47ª Mostra Internacional de São Paulo e está em cartaz durante a programação.

Apesar da origem humilde, Lucas (Estêvão Antunes) decide penetrar no mundo exuberante e de celebridades, acreditando que o seu talento para cozinhar, será o suficiente para impressionar América (São José Correia), a estrela de televisão e candidata a presidente, permitindo-lhe ultrapassar a linha que separa aqueles dois mundos.

Lucas entrará clandestinamente na casa de América, cozinhando para ela os pratos mais inesperados, mas sem se revelar, observando à distância, América que chega a casa e se depara, diariamente, com um majestoso jantar sobre a mesa da sala.

Partindo dessa premissa, o diretor António Ferreira combina elementos de mistério, humor e drama, lidando com temas caros ao mundo contemporâneo, como as desigualdades e as tensões familiares. O roteiro é assinado por ele e César Santos Silva.

“Nunca se falou tanto em meritocracia quanto hoje, somos bombardeados com mensagens que nos estimulam a sermos empreendedores, pró-ativos, tomar o destino nas nossas mãos. Porém, o dia a dia parece confirmar uma realidade diferente. Vivemos com a angústia de não fazermos tudo o que poderia ser feito e se não enriquecemos, a culpa é nossa” ― explica o diretor sobre o como o filme se relaciona com o presente.

Lucas é exatamente esse sujeito que acredita que precisa fazer mais, e que chegará ao topo fazendo, primeiramente, às escondidas, deliciosos jantares para América, uma mulher rica e badalada.

Para Ferreira, o cinema pode servir como ferramenta de conscientização, e A BELA AMÉRICA toca em pontos urgentes do presente, abordando “questões sérias, como a crise da habitação ou a desigualdade” ou o populismo, procurando desmontar “os mecanismos de sedução dos políticos”, a partir da personagem América.

Assista o Trailer Abaixo:

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