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LEI PAULO GUSTAVO: Apresentação da Lei em São Gonçalo teve atritos, tretas, democracia e esperança

Ontem (19/06), o Teatro Municipal da cidade de São Gonçalo recebeu em seu palco uma discussão muito importante; a Lei Paulo Gustavo e a sua aplicação na cidade. O Teatro lotou de produtores e fazedores de cultura de São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Havia lá uma bancada prestes a receber uma oitiva e a palavra que pode causar estranheza, significa que os presentes seriam ouvidos em suas contribuições para a construção de editais e processos da Lei.

Foto: Ademir Junior. Bancada durante apresentação da Lei Paulo Gustavo em Sâo Gonçalo no Rio de Janeiro: Rosite Val, Romario Regis, Julia Sobreira, Maria Gabriela

Este encontro pode ser considerado muitas coisas, mas tedioso jamais. Um dos motivos é claro, estavam todos diante de uma iniciativa que pode mudar o cenário gonçalense de cultura para sempre. Em São Gonçalo, serão investidos R$ 7.839.358,39 através da Lei Complementar n° 195, de 2022. Ao receberem os microfones, opiniões fortes pipocaram de todos os cantos do Teatro.

Foto: Ademir Júnior. Plano de ação da Lei Paulo Gustavo em São Gonçalo

Maria Gabriela Bessa, Secretária de Gestão Integrada e Projetos Especiais da Prefeitura de São Gonçalo esteve na bancada ao lado da nova Secretária de Cultura da cidade, Julia Sobreira. Romario Régis, vereador e Presidente do Conselho Municipal de Cultura também estava na mesa conduzindo todo o processo que consistia em dar dois minutos aos inscritos para apresentarem suas ideias. O Deputado Estadual Professor Josemar também falou na bancada, assim como a atriz Rosite Val.

Outra frente, mostrou a visão dos moradores de rua e falou com firmeza na direção da mesa sobre o sofrimento e também a descrença no Estado. A coisa toda esquentou mais um bocado quando o produtor cultural da área literária da cidade, rebateu ao pedido de conclusão do Romario a respeito do tempo. Direto ao ponto, bateu o pé em terminar o que queria falar. Essas farpas voaram e o produtor seguiu no microfone para terminar suas demandas; “Eu vou falar…”, “mas aí é desrespeito com os que cumpriram o tempo.”, “eu vou falar ou me retiro, então.”

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